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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Afabeto em Libras

Se  na sua infância foi divertido aprender o alfabeto,com aquelas  letras coloridas e sua professora dizendo "vamos  repetir as  letrinhas", então eu convido você em silêncio a aprender o alfabeto em LIBRAS, atenção as mãozinhas, e olha que  é  interessante, chama todo mundo que está ao seu lado ou  você sozinho e agora é só praticar.

Dizer um Bom Bia ou Perguntar Onde Fica Aquela Rua,Um Desafio para o Surdo

Um dos principais problemas que a pessoa com surdez enfrenta é a falta de acessibilidade/ comunicação, assim como em outros tipos de deficiência , ela acaba restringindo sua  participação social. A medicina preventiva( atuando na prevenção da surdez severa) acompanhada com os avanços tecnológicos trouxeram contribuições de grandeza na pespectiva de sua real inclusão na sociedade, os aparelhos auditivos que trouxeram e ainda trazem esperança não podem ouvir  até  mesmo se  tratando da comunidade surda pois alguns de seus integrantes utilizam destes  dispositivos sensoriais.
 Mas na verdade os Surdos por terem uma linguagem própria acabam se sentido negligenciados na maioria dos lugares ou até mesmo em repartiçoes publicas por não terem profissionais que compreendam a LIBRAS ou por falta de uma cultura inclusiva, agravada pela falta de informação e pelo preconceito , isso faz com que não haja a comunicação, fazendo com que a comunicação cotidiana seja comprometida. E isso provoca isolamento por parte dos mesmos, criando dois planetas o "Planeta dos Surdos" e o "Planeta dos Ouvintes" , você sabe como é a situação que ambos os grupos passam quando um tenta se comunicar com os outros, pode ser resumida em uma frase "desculpas mais não estou te entendendo"ou até gritando, sem querer critica aquelas pessoas que realmente querem ajudar a pessoa com deficiência, " VOCÊ MIM OUVI"?!!!/ você consegui ouvi o que eu falo?
Você ja se  deparou  com algum estrangeiro se aproximando e perguntando por  exemplo onde  fica tal lugar, falando no idioma  que este  turista fala, do seu país ,(exemplo, inglês) nem você e nem ele sabem os  respectivos  idiomas. E aí? como entender/ ajudar? é essa a  situação que os surdos vivenciam todos os dias, resumindo é tentar se  comunicar  e  não ser compreendido, olha que ele está falando português sendo que em libras, fica esse exemplo para todos os  leitores  refletirem.

Proteção Legal aos Surdos

A inclusão tem o amparo do princípio de igualdade defendido pela Constituição Federal em seu art. 5, aliado ao direito à educação constante no art. 208. Este artigo também prevê a possibilidade de nem todos os indivíduos se beneficiarem com a inclusão, ao preconizar que o atendimento educacional dos portadores de deficiência deve se dar "preferencialmente" na rede regular de ensino.

                A Lei de Diretrizes e Bases 9394, em 1996, assegurou que a criança deficiente física, sensorial e mental, pode e deve estudar em classes comuns. Dispõe em seu art. 58, que a educação escolar deve situar-se na rede regular de ensino e determina a existência, quando necessário, de serviços de apoio especializado. Prevêem também recursos como classes, escolas ou serviços especializados quando não for possível a integração nas classes comuns. O art. 59 contempla a adequada organização do trabalho pedagógico que os sistemas de ensino devem assegurar a fim de atender as necessidades específicas, assim como professores preparados para o atendimento especializado ou para o ensino regular, capacitados para integrar os educandos portadores de necessidades especiais nas classes comuns.


A inclusão da Pessoa com Deficiência Auditiva no meio Escolar e na Sociedade: Um Estudo do Caso.

           

              A grande barreira para a participação real da pessoa com deficiência no meio social é basicamente cultural. A humanidade carrega um vergonhoso leque de preconceitos nas suas mais diversas e variadas formas manifestadas ao longo da história, desde omissão de direitos básicos às mais cruéis formas de torturas e atrocidades. Não raras vezes ocasionando a morte do indivíduo, os taxavam de inúteis.  Na Grécia antiga, este assunto foi tratado pelos grandes pensadores da época áurea da filosofia grega, dentre estes, está Aristóteles que no ano de 322 a.c declarou abertamente uma célebre frase: “É mais fácil ensinar um aleijado a desempenhar uma tarefa útil do que sustentá-lo como indigente.” No Brasil, não é diferente,cuja história encontramos a talentosa figura de Aleijadinho, que teve uma vida marcada pelo sofrimento e abandono.


                 A sociedade ainda predispões de certo egocentrismo no tocante à inclusão da pessoa com deficiência auditiva, sendo este um assunto que vem sendo discutido desde a década de 90, e que vem  se apresentando  como outro grande desafio para a educação brasileira. A sociedade vem discriminando e segregando o portador de deficiência. O ano de 1981 ficou marcado como o ano internacional da Pessoa com Deficiência, neste ano foi discutido seriamente propostas que objetivavam igualar as condições de vida da pessoa com deficiência auditiva, com a intenção primordial de alterar concepções obsoletas de que as pessoas com deficiências eram  incapazes de se adequar aos padrões sociais. A partir daí, o conceito em relação ao deficiente foi alterado: não é o deficiente que tem que adaptar-se à sociedade, mas a sociedade tem que adaptar-se às pessoas "diferentes". Essa “diferença” não diz respeito a desigualdade ou inferioridade em relação a pessoa com deficiência auditiva, a deficiência não é um atributo do indivíduo mas está relacionada à forma como a sociedade o vê. Esse processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seu contexto as pessoas com necessidades especiais é denominada inclusão, muito difundido por Sassaki.

         

A Pessoa com Deficiência Auditiva: desafios em meio à sociedade


         Apesar de a sociedade atual afirmar-se livre de toda e qualquer forma de preconceito, ainda é visivelmente claro ouvir dizer e até mesmo testemunhar algum tipo de agressão física ou verbal contra o deficiente. Muitas vezes seus direitos são ignorados ou omitidos, são taxados de incapazes de cooperar com a sociedade e de contribuir com o progresso e desenvolvimento. Felizmente, as leis criadas para garantir os direitos do deficiente têm agido de forma significativa e tem punido os transgressores uma vez comprovado o ato criminoso. Os conceitos gerais sobre surdez, classificações, técnicas e métodos de avaliação da perda auditiva, características dos diversos tipos de surdez, enfim, são fundamentais para compreender as implicações da deficiência auditiva. O deficiente auditivo é classificado como surdo, quando sua audição não é funcional na vida comum. 


 A deficiência auditiva pode ser de origem congênita, causada por viroses maternas doenças tóxicas desenvolvidas durante a gravidez ou adquirida, causada por ingestão de remédios que lesam o nervo auditivo, exposição a sons impactantes, viroses, predisposição genética, meningite, etc.
     Na realidade essas  pessoas  não falam, não por que são incapazes ou desprovidos dos órgãos da fala, isso ocorre devido ao fato de não ouvirem e assim não conseguirem expressar-se corretamente. Infelizmente muitos indivíduos não entendem isso e passam a considerar o deficiente auditivo como sendo surdo e mudo. A discriminação é um ato vergonhoso, a pessoa discriminada sente-se mal e muitas vezes sofrem de agudo quadro depressivo, sentem-se inferiores e se isolam sentindo vergonha de si mesmas. Todavia Há aqueles que estão a par de seus direitos e lutam constantemente por uma vida digna e justa, são pessoas que trabalham e manifestam seus talentos, dando sua parcela de contribuição para a sociedade. 
       O mundo só será um lugar melhor quando deixarmos de lado nosso orgulho e hipocrisia e vivermos de forma a tratar o próximo como gostaria de sermos tratados. Toda vez que há um caso de discriminação por parte de um indivíduo este está desonrando o trabalho árduo realizado por pessoas no passado para garantir  uma vida justa e digna para as pessoas do futuro.
 “As pessoas com deficiências têm o direito inerente de respeito por sua dignidade humana. Qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que seus concidadãos da mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar de uma vida decente, tão normal e plena quanto possível.” - (Resolução ONU N° 2.542/1975, item três)